sábado, 9 de julho de 2011

tu nos teus olhos

Se não encontras nos teus braços finos, na tua cara tingida de timidez nem nos teus olhos azuis vulgares a beleza que tanto procuras, sustem essa busca aparente.
Não procures o que tu chamas de belo a algo trivial existente na maioria.
Mas se não achares o que ambicionas, nas tuas humildes palavras, no teu modesto gosto nem na tua hábil sabedoria, muda o teu conceito de bonito. Porque não encontras maior beleza numa jovem mulher, senão naquela que com a sua inocência, evidencia.

terça-feira, 5 de julho de 2011

fim mudo

Hoje vou fazer de ti cobaia e tentar uma abordagem diferente.
Quero que digas como te sentes quando eu te acolher naquilo que tenho de pior. Diz-me se dói quando não te falo. Se dói quando não respondo às tuas intermináveis dúvidas. Diz-me se te sentes merecedor de alguma reacção minha, quando me dás vontade de acabar aquilo que já acabou há muito tempo e de estragar o que já estava mais do que estragado.
Expõe a tua dor num discurso abatido de raiva e choro.
A ti, meu sonho tornado em recente pesadelo e que a este não consigo sequer acordar... A ti, deixo-te uma herança de silêncio, pois é a mais dolorosa maneira de veres morrer o que outrora foi a tua felicidade.