Que é feito dos solteiros felizes que se vêem nos filmes ?
Alimentam-nos com demasiadas comédias românticas que até chegamos a crer que só somos felizes se vivermos uma coisa igual às que vemos.
É tão bom poder dizer que a minha felicidade não depende de um amor temporário e transitório, que no fim acaba por não valer a pena.
E é triste que só valorizem a parte romântica do amor. Mas o amor tem mil caras, mil caminhos e mil sabores. Porque é que nos limitamos a vesti-lo com a nossa suposta "cara-metade" que nunca dura o tempo que idealizamos?
Será a nossa sociedade assim tão ingénua e limitada ou o problema está em pessoas como eu que acreditam que o amor tem um prazo de validade ?
Estou sinceramente cansada de sobreviver a ideias destas.
Acho que poucas pessoas conseguem saborear e usufruir da solidão encantadora do lado não-romântico da vida. Mas digo-vos que é cativante e libertador. E suficientemente confortável para viver bem assim.
sábado, 20 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
relações restauradas

A afeição é uma coisa ruim. Agridoce.
Um silêncio feliz era uma música cantada ali, num banco de jardim.
E senti-me preenchida por um ambiente nobre, denso e lento. Porém, perfeito.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
regresso

Ergui o meu corpo após uma viagem irreal. Soube a sonhos e a verão..
Tornei-me transparente de espírito e vesti-me de ventos francos e felizes.
Será de mais dizer que me apaixonei pela dolorosa distância de casa? Será demais dizer que talvez, num mundo paralelo, num mundo abstracto, aquela poderia ter sido a minha genuína casa?
Mas regressei daquela droga viciante, daquele tal mundo abstracto.
E feliz voltei à minha rotina de uma vida bem sucedida, que por momentos tinha esquecido que me assenta que nem uma luva.
Foi bom ter ido, mas é ainda melhor ter voltado.
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