sábado, 4 de junho de 2011

dor oculta

Custa-me ser assim frágil contigo; ser primavera branda e suave.
Talvez merecesses culpa, ou o cansaço que te matava em poucos instantes. Ou merecesses dias de chuva desgastantes dentro de ti. Merecias tudo menos a primavera que te sou.
Mas eu já não te sei ser fria...
Já não te sei ser nada que não os teus sonhos..
Não me digas adeus. Mostra-me só os teus olhos como janelas do teu sofrimento.
E mostra-me os teus arrependimentos escritos nas tuas mãos, enquanto expiras os teus sentimentos cinzentos.
Mas não me digas adeus.
Fica comigo. Hoje não me quero ir embora.

2 comentários:

  1. Está lindo catarina... Parabéns
    Conseguiste mais uma vez deixar me sem vontade de escrever **
    Keep Writting girl **, PLEASE.

    ResponderEliminar
  2. Obrigada pelo teu comentário, adorei! +.+
    Tu é que és lindaaaaa!
    P.s ainda não tinha visto este texto mas está espectacular como já é costume em cada um dos teus textos!
    Adoro-te! (L)

    ResponderEliminar