Eu ri-me, porque temos um futuro ambíguo pela frente. A nossa rotina não passa de uma prática constante de coisas usuais; repetitivas.
Eu ri-me, porque é no mínimo ilógico ceder o nosso tempo à procura e à espera de algo que aconteça, e não em gastá-lo em fazer acontecer.
Nós somos proprietários do nosso próprio mundo, vamos sempre a tempo de inventarmos as regras que quisermos e mesmo assim, damo-nos ao luxo de termos uma cabeça carregada de pensamentos restritos, aspirações fechadas a cadeado por pensarmos que é tarde demais...
Eu ri-me, porque é absolutamente ridículo sermos absolutamente limitados.
De que nos serve a insegurança? De que ME serve o medo de ser julgada por alguém não maior que eu?
É ser-se tola, idiota, incoerente..
E eu rio-me. Porque chorar é cansar-me despropositadamente. É uma aflição intencional que não nos dá respostas. E a vida é de facto um caos divino, à espera de ser vivida com perspectivas diferentes e de ser governada por alguém que desconheça o receio em não ser igual.
domingo, 25 de setembro de 2011
sábado, 3 de setembro de 2011
september´s hope:
Dão-nos a oportunidade de desperdiçar o nosso invejado tempo de uma maneira tipicamente jovem, espontânea e desimpedida no auge do calor e da idade.
Somos suficientemente grandes para podermos ser irresponsáveis, mas demasiado imaturos para levarmos com as culpas.
Uns aproveitam essa oportunidade. Outros deixam-na escapar.
Eu deixei. Já não consigo sentir o espírito do verão, da rebeldia autorizada, dos horários invertidos... Já não compreendo o porquê de sermos tão rebeldes e estupidamente aventureiros.
Um jovem comum diria "Nós somos, porque podemos.", mas eu não consigo subscrever estas palavras.
Perdi o jeito de ser indomável e irracional. E tenho tanta inveja de quem ainda o sabe ser.
A única vantagem que ganhei é a imunidade à saudade destes meses passados. Despeço-me com um sorriso amargo mas honesto.
Setembro é agora a minha nova oportunidade. Será escusado depositar a minha esperança de ser feliz num mês tão violentamente activo, violentamente oportuno?
Somos suficientemente grandes para podermos ser irresponsáveis, mas demasiado imaturos para levarmos com as culpas.
Uns aproveitam essa oportunidade. Outros deixam-na escapar.
Eu deixei. Já não consigo sentir o espírito do verão, da rebeldia autorizada, dos horários invertidos... Já não compreendo o porquê de sermos tão rebeldes e estupidamente aventureiros.
Um jovem comum diria "Nós somos, porque podemos.", mas eu não consigo subscrever estas palavras.
Perdi o jeito de ser indomável e irracional. E tenho tanta inveja de quem ainda o sabe ser.
A única vantagem que ganhei é a imunidade à saudade destes meses passados. Despeço-me com um sorriso amargo mas honesto.
Setembro é agora a minha nova oportunidade. Será escusado depositar a minha esperança de ser feliz num mês tão violentamente activo, violentamente oportuno?
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