sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Saudade.

No fim, tu não me deste nada... apenas saudade.
Metade de mim ficou destroçada. A outra metade já ma tinhas roubado.
E essa parte que levaste, bem guardada no teu coração, está bem recheada de sentimentos.
Não toques na ferida outra vez. Nem sequer tentes tocar nesse bocado de mim, que agora frágil, ainda te ama dolorosamente.
Sabes...esperava muito de ti. Sempre foste o meu porto de abrigo, parte de mim que nunca pensei perder.
Já devia saber que nada é como nos filmes. Mas tu cegaste-me... Fiquei incapaz de ver a verdade. Que este destino, na verdade, se chama PURO ACASO.
Admite que vais ter saudades minhas; que não fui só mais uma... Admite que me amaste! Só preciso disso.
Diz-me que um dia, me vais devolver essa minha metade cravada em ti. E quando ma devolveres, manda-me juntamente um cartão com os teus sinceros pedidos de desculpa e uma flor. Uma flor qualquer, só para ter o prazer de a desfazer. De desfazer algo teu. Acho que não estou a pedir demais, pois não ?
Porque não me sorriste, nem agradeceste.
Por tudo o que fiz por ti, apenas me deixaste um vazio. Um vazio que nem um bom filme cura. Nem um bom livro; nem chocolate. Um vazio que dói mesmo muito e me deixa um sabor picante na boca e um nó na garganta que me impedem de chorar, pois nem sequer tenho forças para isso.
Consumiste-me demais.
No fim tu não me deste rigorosamente nada...

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