quinta-feira, 29 de abril de 2010

simplest love, strongest love.

Este texto é exclusivamente para ti. Só para ti.
Não o posso escrever de uma maneira qualquer.
Não posso dizer-te o que sinto.
Não posso, porque se o fizer sinto-me fraca e lamexas. E hoje não estou nesses dias.
Não posso dizer que te amo, que adoro abraçar-te nem que adoro estar contigo. Por isso, finge que não o sabes.
E como este texto é só para ti e proibi-me a mim mesma de dizer-te que és o meu ídolo e das pessoas mais importantes para mim... não te vou dizer nada a não ser pedir que não me deixes.
Só te peço que não me deixes nunca. E isto é a sério.
Que naquele dia...naquele dia que receio que chegue, não me largues a mão.
Pelo menos durante um tempinho.
Quero lembrar-me dessa sensação por muito mais tempo.
Por agora é tudo, já que não posso dizer muito mais. Porque se pudesse, enchia este texto exclusivamente teu e meu, de palavras absurdas e ridículas.
Mas é assim que sou. Absurda e ridícula. E é o que me faz gostar tão estupidamente de ti.
(Amo-te).

quinta-feira, 22 de abril de 2010

good old days

Olhar em redor e ver tudo vazio. É das piores dores que posso sentir.
Olhar para aquilo que antes tinha tanta vida, tanta felicidade. Dói. Dói mesmo.
Apetece-me fugir para o ontem. Voltar para aquilo que me alimentava uma boa disposição.
Agora está tudo tão quieto... Agora não há ninguém. Só eu e esta vontade de reflectir.
Esta nostalgia percorre-me a alma. Domina-me por completo.
Sinto-me frágil, como se fosse um pássaro incapaz de voar.
Piso aquilo que costumava ser o meu tudo e que agora é o meu absolutamente nada.
Quero provar disto tudo outra vez. Voltar a preencher este vazio.
E enquanto o imagino, foco esse tal vazio.
É tão digno de algo grande. Digno de um grande final feliz.
Mas eu sou fraca, não posso dar finais felizes a ninguém, nem mesmo a mim própria. Por isso é que acabo sempre com estas nostalgias que me fazem por vezes mal. Por vezes bem.
Continuo a olhar em redor. Ouvir vozes que despertam algo de muito antigo em mim. Que despertam algo de muito bom em mim.
E olhando-me, vejo que mudei. Sou uma estranha que habita no meu corpo. Consegue ser pior do que imagino.
Quero o ontem.
Provar disto que nem sequer tem um nome; que não se explica.
Quero sentir-me em mim, outra vez.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Wondering

Está frio. E enquanto caminho e o vento seca as minhas lágrimas e o sol me abraça tão levemente... tão calorosamente, eu pergunto-me.
Pergunto-me se é assim tão difícil odiar-te pelo que és. E odiar-te pelo que não és.
Não é uma coisa que se aprende rápido, nem que diz num livro qualquer...
Odiar-te requer tempo e cuidado.
Não te quero odiar de uma forma qualquer, como se fosses apenas alguém que tem um nome.
Quero odiar-te como se odeia alguém que embora tenha nome, ninguém o saiba definir.
Não sei mesmo.
Nem sequer sei qual é o melhor adjectivo para te descrever. Monstro, anormal... não faço ideia.
E pergunto-me porque é que é tão fácil adorar-te. Com todos os defeitos que vejo em ti, continuo a ver-te como algo positivo.
Se calhar adoro os teus defeitos.
Se calhar o amor é algo tão ruim, que nem mesmo uma alma inteligente o sabe descrever...
Cansas-me. Odeio adorar-te.
És como a matemática que eu não suporto. E consegues ser como o Verão, que eu tanto desejo...
Ainda está frio. E enquanto caminho e as nuvens cobrem o céu e a minha cara, que agora seca, é lavada novamente com lágrimas, pergunto-me.
Pergunto-me se vales a pena. Se não passas de um desperdício de tempo e de algo que me vai saturando e agoniando a alma à medida que este passa.
Pergunto-me se isto alguma vez vai acabar.

sábado, 3 de abril de 2010

Yesterday´s Feelings

Acordo com sentimentos espalhados por mim. Sentimentos de ontem que ainda hoje permanecem. Sentimentos que deviam ter sido rasgados e queimados numa fogueira para nunca mais os encontrar.
Ainda sinto alguns na minha pele. Arrepio-me à medida que eles dançam à minha volta como se eu fosse uma nova aquisição.
Agarram-se e envolvem-se em mim de tal modo, sugando tudo aquilo que me torna humana, fazendo-me ficar tão pálida, tão desconhecida e fazendo-me adormecer tão rapidamente.
Controlam-me por completo, e deixam o meu corpo a bailar por algures como se fosse uma marioneta...
E enquanto estou perdida entre o ontem e o hoje, tento encontrar esperança para vencer estes meus inimigos que se apoderam de mim.
Mas já sei que eles vão embora silenciosamente e nem sequer se despedem de mim. Vão assim tão rapidamente, da mesma maneira que apareceram.
Admiro-os por causa disso. São demasiado fortes para se afeiçoarem a alguém. É disso mesmo que preciso. Por isso, não me queixo enquanto eles habitam em mim. Sei que lá no fundo estão aqui porque eu o quis.
E já sei que vou ter saudades deles. Assim como sinto falta do Verão, todos os dias...
Por isso, continuo perdida no meio deles. Sem saber se os adore ou se os odeie.
Aproveito cada sentimento e suspiro uma ultima vez, fechando os olhos e adormecendo nessa dúvida.
Mais tarde ou mais cedo eles vão-se embora.

Oh... Those Yesterday´s Feelings.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

o melhor filme.


"Para que conste: Nunca é tarde demais ou no meu caso, cedo demais, para seres o que quiseres ser. Não há tempo limite. Podes parar quando quiseres. Podes mudar ou ficar na mesma. Não há regras para isso.
Podemos aproveitar o melhor ou o pior da vida. Espero que aproveites o melhor possível. E espero que vejas coisas que te espantem. Espero que sintas coisas que nunca sentiste antes. Espero que conheças pessoas com pontos de vista diferentes.
E espero que vivas uma vida da qual estejas orgulhosa. E se não estiveres...espero que tenhas a força para começar tudo de novo."

The curious case of Benjamin Button