
Todos nós precisamos de inspiração. De algum incentivo para nos motivar a fazer alguma coisa com facilidade.
Eu, por exemplo, preciso dela mesmo agora. Não é fácil arranjá-la num momento tão tenebroso e imperfeito, quando sei que as férias não duram por aí além e que o dormir até à uma da tarde são instantes muito breves que se extinguem sem darmos por isso.
Hoje de manhã estava à espera de uma frase de um filme para me incentivar a escrever.
Mas mal eu sabia que a minha inspiração estava nas gargalhadas de ontem à noite ou até num vulgar domingo em que fico a encarar a televisão como se ela fosse uma amiga que conheço desde sempre.
Por isso, recordei os montes de ontens imperfeitos e assinalei-os como fontes de inspiração, o que faz destas palavras, não minhas, mas de todos os domingos comuns e dos gelados-a-meio-da-noite-porque-estou-demasiado-pensativa-para-dormir que me eram indiferentes até hoje.
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